Rimel e Salto Alto

Hoje passei a noite meio em claro, demorei horas pra dormir e com certeza essa é a melhor hora pra pensar na vida, quando não tem nada mais pra atrapalhar. E hoje, comecei a pensar nas pessoas, pessoas que passam na nossa vida, como elas nos marca de formas tão diferentes.
Fiquei muito tempo pensando nas pessoas e em como elas passam na nossa vida. Tem aquelas pessoas que chegam rápido e tão rápido vão embora e nem nos deixam nada. Triste né? Já pensaram em quantos amigos deixamos de fazer, quantas pessoas deixamos de conhecer? E nos pedacinhos nossos, as coisas boas que poderíamos compartilhar com essas pessoas mais não podemos porque elas já se foram e também o que poderíamos pegar de bom para nós, já pensaram?
Mais por outro lado, algumas pessoas vem devagar e nos marcam muito, e se tornam extremamente importantes, indispensáveis e muitas vezes nem pensávamos que essas pessoas poderiam passar e continuar em nossas vidas. O problema é se elas se vão, dói. Não aquela dor normal mais uma dor diferente, como se faltasse alguma coisa, um pedacinho.
Existem também aquelas que sempre estiveram conosco, mas ai elas mudam e você se pergunta o que há de errado, mais a verdade é que não há nada errado, todos mudam é normal. O problema mesmo é essas pessoas também irem embora, dói ainda mais e muito, ainda mais porque por elas sempre estarem conosco a sensação de não estar com elas nunca existiu e como muitas vezes somos extremamente acomodados uma mudança e ainda mais se for de uma hora pra outra, nunca é rapidamente e facilmente aceita.

É muito difícil encontrar um bom amigo, mais difícil ainda deixá-lo e impossível esquecê-lo.